O mercado de Segurança Privada tem crescido a passos largos nos últimos anos no Brasil e, com ele, aumenta também a participação das mulheres neste trabalho que antes era exclusivo dos homens.
O espaço conquistado no setor de segurança patrimonial pela ala feminina tem apoio na versatilidade das mulheres em lidarem com situações de risco, ao mesmo tempo em que conseguem manter a discrição, a flexibilidade e a criatividade.
Tudo isso com uma boa dose de intuição, um recurso exclusivo delas, e que pode ser visto com um diferencial de competitividade em relação ao trabalho masculino no ramo de segurança.
O perfil de mão-de-obra da categoria passou por mudanças, anteriormente a exigência para ocupar o cargo de profissional de segurança era definida pela robustez; a compleição física e a prática de artes marciais como principais critérios.
Com o passar dos anos, iniciou-se um tímido acesso das mulheres ao mercado e hoje, apesar dos números ainda apresentarem uma enorme diferença, já é possível ver agentes femininas no segmento. Segundo a SESVESP – Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de formação do estado de São Paulo – em 2019 o número de mulheres atuando como agentes representa 8% do total de vigilantes ativos no Estado. Outro dado apresentado pela instituição afirma que muitas mulheres já ocupam cargos executivos nas empresas de segurança, ou seja, elas não só entraram, mas estão vencendo as barreiras e ascendendo dentro das organizações.
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Os atributos físicos deram lugar a um elemento analítico, com alto poder de observação e memorização. As artes marciais foram substituídas pela capacidade de sintetizar informações e repassar de forma clara e objetiva, ou seja, os novos atributos exigidos para este ambiente podem ser observados em homens e mulheres, daí a necessidade de ruptura com o antigo modelo de perfil do homem grande e sisudo, com o simples objetivo de intimidação e da quebra dos paradigmas que limitam o acesso das mulheres a este segmento.
A oportunidade e a paixão por querer ter uma profissão que é respeitada e não acreditar que existem atividades determinadas por gênero, tornou o setor de segurança uma área escolhida pelas mulheres. Como o setor tem particularidades de procedimentos, por exemplo a organização das tarefas por escala, o segmento permite conciliar vida familiar e trabalho.
Para as mulheres, que são parte fundamental da renda familiar, trabalhar com segurança é importante, pois é uma profissão reconhecida, com boa remuneração e muitas empresas contratam em início de carreira, permitindo que a pessoa adquira formação dentro da própria companhia.
Neste dia 8 de Março o Grupo Celffort/DK2 parabeniza todas as mulheres e, especialmente, aquelas que atuam na área da Segurança vencendo barreiras e preconceitos diariamente, mostrando que o lugar da mulher é onde ela quiser.