A data de 25 de novembro é marcada como o dia internacional de luta pelo fim da violência contra a mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana. Em março de 1999, o 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.
A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.
A violência doméstica é “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial” Lei Maria da Penha, artigo 5º. Esta afeta significativamente a vida das mulheres em todo o mundo. No Brasil, a cada 7.2 segundos uma mulher é vítima DE VIOLÊNCIA FÍSICA. (Fonte: Relógios da Violência, do Instituto Maria da Penha).
De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. Esta é uma questão social e de saúde pública; não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo.
As mulheres em situação de violência tendem a usar os serviços de saúde com maior frequência. Podemos imaginar, portanto, que uma parte considerável das pacientes (de um quarto a metade) pode sofrer ou ter sofrido violência física ou sexual pelo parceiro na vida. Apesar da alta magnitude, é raro a violência tornar-se visível. A queixa mais apresentada pelas mulheres que sofrem violência é a dor crônica em qualquer parte do corpo ou mesmo sem localização precisa.
Escutar é tão importante quanto perguntar diretamente. Uma atitude de respeito, interesse e não-julgamento e a manutenção explícita do sigilo são fundamentais.
Caso você seja alvo ou presencie uma situação de violência contra a mulher, a comunicação do fato deverá ser feita da forma mais rápida possível utilizando algum destes canais: Central de denúncia pelo telefone 180, as Delegacias da Mulher, da Criança e as dos idosos, Ministério Público, instituições como casas-abrigo, grupos de mulheres, creches, entre outros.
A DK2 repudia qualquer tipo de violência contra a mulher e oferece um canal de denúncia interno para que esta e outras situações sejam relatadas com agilidade caso aconteçam. Clique aqui.