O conceito por trás do termo Neurodiversidade consiste em reconhecer e respeitar as diferenças neurológicas que fazem parte da vida de muitas pessoas, dentre elas: dispraxia, dislexia, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), autismo, síndrome de Tourette, entre outras.
Inicialmente, o termo foi adotado apenas por ativistas na comunidade autista e, logo depois, chegou a outras comunidades. Seus defensores têm aplicado o conceito para combater o estigma e promover a inclusão nas escolas e no local de trabalho.
Algumas pessoas consideradas disléxicas ou que se enquadram no espectro do autismo possuem habilidades muito acima da média em matemática, resolução de problemas lógicos (e logísticos), memória, capacidade de organização e reconhecimento de padrões.
No entanto, por possuírem pouco traquejo social e de comunicação, essas pessoas são barradas em processos de seleção tradicional. Assim, grandes empresas, como a Microsoft, Ford e IBM reformularam seus processos de seleção para ter acesso aos talentos neurodiversos.
Com o movimento cada vez maior da reflexão sobre a neurodiversidade, pessoas diversas podem ocupar espaços que, antes, não ocupavam por serem considerados doentes. É claro que ainda existe um longo caminho a ser trilhado rumo à inclusão social efetiva, mas tudo começa pela escola.
É na escola que os alunos podem ver a neurodiversidade com outro olhar, criar autoestima e ter consciência de que suas diferenças não os tornam incapazes. Isso faz toda a diferença na vida adulta dos alunos.
Quando uma empresa decide praticar a inclusão em seu processo seletivo, ela não pode unicamente pensar em colocar aquela pessoa no ambiente, que é por si só excludente e predominantemente neuro-típico. É preciso adquirir consciência de que a empresa deve se responsabilizar por essas pessoas e contratações, bem como pelo bem-estar do profissional. Trabalhar a cultura organizacional e o respeito a diversidade pelo resto da equipe são pontos essenciais. Entender a especificidade de cada funcionário neurodivergente também é fundamental: uma pessoa com dificuldade de concentração se beneficia de espaços mais silenciosos e fones de ouvido mais confortáveis, por exemplo.
A DK2 acredita na importância de cultivar a diferença nas empresas e promove uma cultura plural de diversidade e inclusão.
Destacamos em nosso código de ética que não toleramos qualquer atitude gerada por preconceitos relacionados à raça, cor, sexo, religião, orientação sexual, classe social, nacionalidade, idade, estado civil, posição político-partidária ou qualquer tipo de incapacidade física ou mental dirigida a qualquer pessoa.
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